segunda-feira, 13 de junho de 2016

A escola na vida e a vida na escola - Parte 2

Dando sequência ao desenvolvimento do Projeto Integrador I, chegamos à segunda etapa do nosso futurial, onde deveríamos preencher um quadro, respondendo de uma forma simples alguns questionamentos que nos remeteram às lembranças e observações passadas. De acordo com que respondíamos cada pergunta, fomos sendo conduzidas as escolas e salas que frequentamos, e de certa forma, matamos um pouco da saudade que sentimos dos professores, amigos, brincadeiras, atividades e festas. Acompanhem abaixo um pouco das nossas experiências escolares.


Quais as lembranças mais marcantes você guarda de sua escola?

Vejo a escola, como a minha primeira experiência independente, e naquela época, achava isso o máximo. Foi onde fiz muitos amigos, alguns que mantenho contato até hoje, e o lugar onde pude me tornar um pouco da pessoa que sou hoje.


Do que você mais gostava da escola? Do que você gostava menos? Porque?

Não vou mentir, o que eu mais gostava eram as brincadeiras. A hora do recreio era a melhor, pois podíamos conversar, correr, interagir bem mais do que na sala de aula. Gostava muito de alguns professores também, dos quais sinto saudade. Não gostava daqueles alunos metidos, que se achavam melhores do que os outros, e acabavam pegando no pé de alguns colegas, e por muitas vezes, os professores não interferiam nesse tipo de conflito.


Quem era seus professores preferidos? porque?

Na 4ª série do ensino fundamental tive uma professora que era uma pessoa maravilhosa. Tia Jaqueline como a chamava, era doce, paciente, atenciosa, amiga. Ensinava de um jeito que tudo parecia mais simples, assimilava o conteúdo com uma facilidade incrível.


E os professores dos quais não gostava? Porque?

No ensino tive um professor de física, chamado Renato. Era o tipo de pessoa que sabia muito, mas não conseguia ou não queria ensinar. Chegava à sala, e mal dava bom dia. Enchia o quadro de conteúdo, passava uma lista de exercícios e ignorava todas as dúvidas que surgiam entre os alunos. Em suas provas, as notas boas eram raras, e no final do ano, muitos alunos acabavam ficando para recuperação. Acho que por isso, nunca gostei de física.


Como era caracterizado os melhores e os piores alunos?
















Nas escolas em que estudei, tinha um programa chamado “Aluno Destaque”. Os alunos eram avaliados bimestralmente nos quesitos, notas, participação e comportamento. Os melhores alunos eram caracterizados justamente por isso, por se destacarem em meio aos demais. Os piores representavam exatamente o contrário a esse padrão, eram os bagunceiros, “a galera do fundão” como eram chamados. Participavam pouco das aulas, e quando o fazia, era para soltar alguma gracinha ou fazer algum tipo de piada, e justamente por isso, muitas vezes eram ignorados pelo professor e pelo restante da turma.




Como era o processo ensino-aprendizagem?


Esse processo funcionava bem, pois ao mesmo tempo em que aprendia o conteúdo curricular, escrevia a minha história, trocando e vivenciando experiências com os colegas e com os profissionais da escola. Levando em consideração que cada pessoa possui a sua identidade e particularidade, sendo assim, a troca sempre é algo riquíssimo.


Como era a relação entre professores e alunos?


Dependia muito do professor e do aluno. Entre alguns era sempre baseada no respeito e na amizade, enquanto outras funcionavam através do autoritarismo.


E a relação com os gestores escolares?


O contato com os gestores acontecia mais para aqueles alunos que “davam trabalho”, mas de um modo geral, a relação era boa, eles costumavam ser bem cordiais.


Como foi seu processo de alfabetização? E como ele interferiu em sua relação com a leitura e a escrita?


Meu processo de alfabetização foi bem natural e tranquilo, não tive grandes dificuldades, e acho que isso se deu porque tive excelentes professores e um grande estímulo em casa. Como consequência disso, peguei gosto em ler e escrever.


Como era a sua relação com os colegas?


Sempre tive muita facilidade para fazer novas amizades, sendo assim, minha relação com os colegas de escola sempre foi muito boa.


O que você achava dos trabalhos e atividades solicitados pelos professores?


Adorava realizar trabalhos, passar a tarde na biblioteca pesquisando, principalmente se fossem para ser realizados em grupo e apresentados para a turma. Os via como uma oportunidade de adquirir novos conhecimentos.


Quais as festividades e comemorações aconteciam na escola?


Lembro-me da festa da natureza, dia da mães, dia dos pais, festa junina e feira de ciências.


Como eram as brincadeiras e jogos?


Na minha época de escola, não tínhamos acesso a quantidade de jogos eletrônicos que as crianças tem atualmente. As brincadeiras aconteciam geralmente em grupo, e dentre as minhas favoritas estão, jogo de pega varetas, bete e pique-pega.


Algum fato histórico marcou sua vida escolar?


Não me recordo de nenhum específico.

Alguém, na escola, contribuiu significativamente para que você se tornasse o que é hoje? De que maneira?


Todas as pessoas que fizeram parte da minha vida contribuíram para o meu processo de formação, pois cada um sempre me ensinou alguma coisa, e por mais simples que tenha sido esse ensinamento, me marcou de alguma forma.


Lídia Dantas


Quais as lembranças mais marcantes você guarda de sua escola?

Para mim as primeiras séries foram as melhores os professores tinham uma vontade muito grande em ensinar, sabiam todas as respostas.


Do que você mais gostava da escola? Do que você gostava menos? Porque?

Ah eu gostava das explicações, das aulas, das brincadeiras. Não gostava quando havia alunos bagunceiros, pois tiravam a concentração e desrespeitava a professora.


Quem era seus professores preferidos? porque?

Tinha uma professora que dava aula pra mim que eu gostava muito dela(nas primeiras séries) ela tinha uma paciência incrível, uma maneira de explicar que eu entendia perfeitamente.


E os professores dos quais não gostava? Porque?

Ao passar do tempo comecei a ter aulas com outros professores, e havia uma que só mandava a gente ler o livro e ficava vendo revistas, ou seja, não ligava para nos ensinar.


Como era caracterizado os melhores e os piores alunos?

Os melhores alunos eram caracterizados pela atenção e comportamento em sala de aula consequentemente boas notas, os piores eram caracterizados pelo mal comportamento e consequente notas muito baixas.


E a relação com os gestores escolares?


Geralmente não tínhamos contato com os gestores da escola.


Como foi seu processo de alfabetização? E como ele interferiu em sua relação com a leitura e a escrita?


Foi muito bom, porém não tive uma continuação na leitura como deveria. Inclusive tenho uma certa dificuldade hoje em dia nesse aspecto.


O que você achava dos trabalhos e atividades solicitados pelos professores?



Acho desafiadores, como o blog algo além de novo nos mostra que somos capazes de algo que nunca imaginávamos


Quais as festividades e comemorações aconteciam na escola?

Festa Junina.

Como eram as brincadeiras e jogos?


Corda, vôlei, futebol, adedonha, pular elástico, pique-esconde, adoleta.


Algum fato histórico marcou sua vida escolar?

Não.

Alguém, na escola, contribuiu significativamente para que você se tornasse o que é hoje? De que maneira?


Sim, tive uma professora muito boa, super atenciosa, paciente. A forma de aprendizado dela era muito boa, a forma como explicava.

Camila Nascimento

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